O VERBO

Sersank

 

 

 http://israelnava.com/filosofiadigital/wp-content/uploads/2008/09/no-protection-chris-peters-2005-fdr.jpg

 

“Quod non mortalia pectora coges, auri sacra fames!”

    Virgílio (Eneida, 3. 56-57)*     

  

 

EN ESPERANTO 

LA VERBO

 

 Blua sfero,

grandioza kosma juvelo, 

tre soleca Tero-Mar’, 

ĉu vi rondiras cele al deklin’? 

Voraz vermo vin penetras, 

ellasas algidan febron, 

kaj baldaŭ devoros vin.

 

Ĝi sin movas tra l’ homaj vejnoj. 

Sur iliaj pacaj kampoj 

ĝi kondukas ekstermon. 

La verbo de la avareco 

naskas ĉi voreman vermon.

 

Kiu do nin povos savi 

de tiu speco da malsano, 

jam de multe hantanta? 

Ho, tia angoro de havi,   

plu kaj plu  havi - 

fatala febro - 

sole en la homo 

manifestanta!...


EM PORTUGUES

O VERBO

 “Quod non mortalia pectora coges, auri sacra fames!”

  Virgílio (Eneida, 3. 56-57)*

 Esfera azul, jóia imensa, 

solitária Terra-Mar, 

até quando irás girar? 

Um verme voraz te permeia 

e a febre que desencadeia 

está por te devorar.

 

Circula nas veias do homem, 

mina-lhe os campos da paz. 

O verbo vil da avareza 

cria esse verme voraz. 

 

Quem poderá salvar-nos 

deste mal que há muito infesta? 

Ah, ânsia de ter e mais ter - 

febre funesta - 

que apenas no homem 

se manifesta!...



(Da coletânea "Estado de Espírito", de Sersank)

 

EN ESPAÑOL 

EL VERBO

 

Esfera Azul, joya inmensa, 

solitaria Tierra-Mar, 

¿hasta cuándo volverás?

 Gusano voraz te penetra 

y la fiebre que desencadena 

está a punto de te devorar.

 

Fluye por las venas de los hombres, 

mina a los campos de paz. 

El verme de la avaricia 

crea esse verbo voraz.


 ¿Quién puede salvarnos

 de este mal que hace mucho infesta?

 Ah, ansia de  tener 

 y aindamáis tener – 

fiebre funesta – 

que sólo en el hombre 

se manifiesta! ...

 * Execrável fome de ouro, a que desgraças conduzes os peitos mortais!

Ver métrica de este poema
  • Autor: Sergio de Sersank (Seudónimo) (Offline Offline)
  • Publicado: 12 de junio de 2012 a las 01:11
  • Comentario del autor sobre el poema: “Assim são os caminhos de todas as vítimas da ganância; ela rouba a vida daqueles que habita.” Provérbios, 1:19 Leia mais de Sersank em http://sersank.blogspot.com - http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=224220&com_id=868919&com_rootid=868890&#comment868919#ixzz1xY5WncET Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives
  • Categoría: Sociopolítico
  • Lecturas: 33
  • Usuario favorito de este poema: Trovador de Sueños ...y realidades..
Llevate gratis una Antología Poética ↓

Recibe el ebook en segundos 50 poemas de 50 poetas distintos Novedades semanales


Comentarios1

  • Sersank

    Visite o blog "Estado de Espírito"
    http://sersank.blogspot.com



Para poder comentar y calificar este poema, debes estar registrad@. Regístrate aquí o si ya estás registrad@, logueate aquí.