HOMENS DE FUMAÇA

JOAO FELINTO NETO

No arrastar de minhas sandálias
Pela casa,
Tenho as lembranças arranhadas
E esquecidas.
Por onde andam as conversas conduzidas
Pelos homens de fumaça?

 

Se desfizeram com o tempo,
Nas costas de um tênue vento,
Pela janela escancarada.

 

O velho barco na distância, ainda aguarda
Pela tripulação dispersa,
Numa espera
Que parece eternizada.

 

Em meio a tralhas,
Depuseram suas velas.
Em meio a elas,
O seu capitão se apaga.

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  • Autor: JOÃO FELINTO NETO (Seudónimo) (Offline Offline)
  • Publicado: 8 de septiembre de 2013 a las 19:01
  • Categoría: Reflexión
  • Lecturas: 15
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Comentarios +

Comentarios1

  • Jesús Pérez Rubi

    Muito bem, suas letras ficam na alma.

    Abraços mil poeta



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