Canto ao Alentejo

J. Carlos



 

CANTO AO ALENTEJO

 

Canto ao Alentejo de belos tons e sois ardentes,

Recordando com saudade as amenas tardes quentes,

E a madorna convidante à soneca debaixo do sobreiro…

Canto às saudades da água da barragem… refrescante,

Dos bandos de patos selvagens que em voo rasante,

Por lá ficavam, e só fugiam quando ouviam o rafeiro.

 

Lembro o olival de azeitonas pretas, enfeitado,

Do saboroso azeite por todos nós tão apreciado,

Tirado das azeitonas de sabores frutados e picantes…

Lembro o céu azul, pela neblina quente sombreado,

Do negro do céu, pelas estrelas brilhantes salpicado,

Que faz sonhar com outros mundos, do nosso, tão distantes.

 

Canto ao Alentejo dos cantes pelo vento suão levados,

Das tristezas das suas gentes que nos corpos alquebrados

Sentem a falta dos trigais, e das lindas espigas ondulantes…

 

Canto simplesmente ao Alentejo,

Com os campos… que ainda de verde estão pintados!

 

( J. Carlos – Maio 2013 )

  • Autor: J. Carlos (Seudónimo) (Offline Offline)
  • Publicado: 22 de mayo de 2013 a las 15:16
  • Comentario del autor sobre el poema: ... simplesmente um poema, á linda terra Alentejana, "Deste Belo País à Beira-Mar Plantado".
  • Categoría: Naturaleza
  • Lecturas: 100
  • Usuario favorito de este poema: El Hombre de la Rosa.
Llevate gratis una Antología Poética ↓

Recibe el ebook en segundos 50 poemas de 50 poetas distintos


Comentarios1

  • El Hombre de la Rosa

    El suave sonido de la pluma se enamora de las letras cuando escribe tan hermosos versos en portugues amigo J Carlos
    Saludos sinceros de amistad poetica
    Críspulo Cortés Cortés

    • J. Carlos

      Muito Obrigado Amigo Críspulo pela sua visita, leitura e simpatia do seu comentário.
      O meu Fraterno abraço... D'Aquém-Mar.



    Para poder comentar y calificar este poema, debes estar registrad@. Regístrate aquí o si ya estás registrad@, logueate aquí.