Ja não quero para mim excessos

Forever lith

Hoje eu me demorei na cama sentindo a textura do lençol em contato com o meu corpo que ainda ha pouco fora palco da nossa atuação menos apaixonada apaixonada um teatro agora encenado por ventríloquo que nos apresenta muito mal 

 

Levantei resmungando e troquei o lençol da minha cama que é o meu leito de morte e também o berço do meu renascimento onde em minha humanidade morro todas as noites e revivo todas as manhãs. Somos tão homo sapiens quanto fênix em nossa essência 

 

Por instinto torci esse pano que é filtro dos meus sonhos e pesadelos palco de gozos e lamentos extraindo somente o que precisava para hoje e também uma outra coisa que seria útil amanhã pois daqui em diante não quero para mim excessos.

 

Espantei-me ao olhar para o coado deste tecido e perceber que ali estava a sua figura inerte me olhando sem nada ver como se alma nenhuma jamais tivesse habitado esta carcaça agora sem volume.

 

Ignorei tua figura oca e botei o lençol para lavar 

  • Autor: Forever lith (Seudónimo) (Offline Offline)
  • Publicado: 31 de agosto de 2022 a las 23:39
  • Categoría: Reflexión
  • Lecturas: 20
  • Usuario favorito de este poema: Lea Nieves Torres.
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Comentarios1

  • Lea Nieves Torres

    Preciosa obra. Interesante en su tránsito existencial. Gratísima lectura. Bienvenida a este espacio.

    • Forever lith

      Muito grata por suas palavras.



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