Outono Verlaine Chuva

jorge BRAGA



A Poesia é sentir

sentir a Poesia

como água borbulhando nos espaços

para serem sentidos e unidos

numa corrente sem vazios

 

pintar ou escrever a escultura

das palavras  das cores  e das formas

no espaço branco de conter tudo

pedaço a pedaço  luz a luz

nesta vertigem do que é denso

da luz que pesa  à leveza do peso

 

sentir a cor e a forma de cada palavra

e o tempo nelas encontrado e perdido

de o sentir passando nas palavras nas cores

e nas formas  navegando ancoradas

ventos e velas infladas de quietas

 

água rasgando o sonho de nela navegar

a quietude de cada palavra pequena

correndo grande de serem muitas

ondas e ondas de sons leves

erguendo enorme melodia

de silêncio e Poesia

 

a chuva cai na poça

formando círculos que ondulam o ano todo

e o cair das folhas como  contos

de Primaveras  Verões  Invernos

desenrola Poesia como doce palavra

guardada em cada arco-íris

de cada gota  de cada folha

de nostalgia

melancolia

Poesia

  • Autor: jorge BRAGA (Offline Offline)
  • Publicado: 14 de julio de 2019 a las 13:18
  • Categoría: Sin clasificar
  • Lecturas: 55
  • Usuarios favoritos de este poema: kavanarudén, mariapdfoxa.
Llevate gratis una Antología Poética ↓

Recibe el ebook en segundos 50 poemas de 50 poetas distintos Novedades semanales


Comentarios1

  • kavanarudén


    Letras bonitas amigo e poeta da alma.
    Isso é poesia, aquele sentimento profundo que vem da alma.
    Um prazer te ler
    Da minha parte um grande abraço.
    Kavi

    • jorge BRAGA

      O prazer é meu
      e não vem da alma
      talvez seja uma osmose

      entre o interior e o exterior
      uma balança de um equilíbrio
      oscilante
      entre o sonho que pesa
      e a leveza da vida



    Para poder comentar y calificar este poema, debes estar registrad@. Regístrate aquí o si ya estás registrad@, logueate aquí.