ACREDITAR POR MOMENTOS 08-07-2018

jorge BRAGA

Papel brancOcupando espaço

branco de nãoOser carregado

na sombra de ser tanto de tão pouco

o que carrega de frémitos

de vibrações de estrelas vivas

que nascem para poderem morrer

no espaço do papel branco

vibrante desenrolado rolo

branco  branco   branco

 

eestOu  ou sou do que agora ouço

o lou Reed deste silêncio dentro

desta « Coney Island Baby»

desligando ou ou ou apagando

os silêncios....ruidosos vazios de preencher espaços

silenciosos de parecerem   serem  sempre novos

 

vão caindo as folhas brancas

datas encerradas caindo certas

nas viagens de cada janela   rolando horizontes

como espaços de espasmos correndo

 

silêncio

 

sinto o toque de cada ruído

neste silêncio retardado de o pensar já acabado

de o sentir mastigado

pedaço a pedaço       no conto todo   branco

de visões brancas de ilusões

brancas

de soluções brancas

 

a Nostalgia é a Melodia da..............................

correndo extremos de os ver de os sentir

de os entender nunca

nesta brancura que se escreve branca

eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee

imensa de deuses e da falta deles

na brancura de um silêncio negro

 

o sentido de tudo é um encontro

em cada encruzilhada de seguir sempre

e a razão é um jogo de perder sempre

os dados que se perdem brancos

 

hoje e por cada salvamento na Tailândia

acredito por milésimas de segundo num deus

que logo perco   perdido que estou deste Universo

em cada grão de dor  farinha de Holodomor

em cada gota caustica  horror de Holocausto

em cada reconciliação  quente da Inquisiçâo

 

não há Chagall para tanta brancura

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Autor: jorge BRAGA (Offline Offline)
  • Publicado: 12 de julio de 2019 a las 18:49
  • Categoría: Sin clasificar
  • Lecturas: 14
  • Usuario favorito de este poema: Alberto Escobar.
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Comentarios1

  • Alberto Escobar

    Belho e copioso dor. Profundo e sentido o branco mensagem do poema.
    FelicitaƧoes Jorge.



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