Prometido traído

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Sem querer ascender ou só fazer o q faz
Sem fazer o que não quer ver bem feito,
Sem vontade ou com a vontade alterada,
Desorganizada, sem arrimo escolhido,
É realizado o podido, mal temperado,
Esquecidos os Santos e o prometido.

 

Prometer não é poder e esforçar não é ganhar,
Não é vitória, menos umas libras das Rainhas,
Ou a atracão de outrem, o carinho de um filho
Um campo de milho que ora mela sem crescer,
Apodrece como assim acontece com o mundo.

 

Pobre não é podre por mais sujidade que o rodeie.
Pobreza é só não ter tanto quanto outros podem,
Não é doença, que se manifesta quando se criticam
Os humildes no rescaldo da festa, celebrada futilidade
Que nos envolve como humidade bolorenta e fatal.

 

Sempre pensei , procurei onde vive o mal,
Quando o encontrei soube que o coitado
Raramente conhece a sua natureza real,
Perambula e salta ao redor do imerecido,
Rosna e cospe, morde, de si mesmo maldito.

 

 

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  • Autor: Mera Gente (Seudónimo) (Offline Offline)
  • Publicado: 25 de febrero de 2014 a las 09:37
  • Categoría: Reflexión
  • Lecturas: 25
  • Usuario favorito de este poema: El Hombre de la Rosa.
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Comentarios1

  • El Hombre de la Rosa

    Muy grata la lectura de tu poema amigo Mera Gente
    Saludos de tu amigo Críspulo



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