Estrela Cadente

bjpafa

Numa noite de luar, ergueu-se.
Levantou a cabeça, zénith.
Olhou para o chão plantado: nadir
Sentiu-se humano e pequeno,
Produto do mar sereno
Aonde estivera a pescar.

A terra já conquistada,
Fazia sentido voltar,
Mergulhar no mar salgado,
a casa lá pra trás das costas,
a ética, a engenharia, caso julgado.

Para o cárcere não iria,
Essa decisão tomara.
Como um filho de volta a casa,
Pensativo, distraido do mar
Fecharia o seu dia em alegria,
Decidido, de si mesmo se iria.

Refletem as estrelas à noite no cais.

Opções tecidas às costas verticais

E ele pra lá das boias a nadar adiante.

O velho mar cuidará dele num instante.
Assim se foi a nadar quem não aceitou mais.

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  • Autor: Mera Gente (Seudónimo) (Offline Offline)
  • Publicado: 21 de septiembre de 2013 a las 15:45
  • Categoría: Cuento
  • Lecturas: 101
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Comentarios1

  • mariarl

    que triste poema
    y alguien muy enamorado del mar



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