Talvez minhas palavras sejam tolas,
minhas ações, inconsequentes;
as minhas brincadeiras, ironia;
eu próprio seja falho e negligente.
O meu discurso seja sátira;
minha seriedade, uma piada.
O meu humor seja mau gosto;
o meu dislate, permanente.
Meu riso entre dentes, atimia;
a minha faina seja ociosa;
meu pranto, uma lição jocosa
e o jeito infantil, idiotia.
Talvez a minha vida seja um fracasso;
meus versos, um engodo imoral.
Em epítome, sou um gracejo nefasto.
Meu desejo, um esboço abnormal.
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Autor:
JOÃO FELINTO NETO (Seudónimo) (
Offline)
- Publicado: 9 de septiembre de 2013 a las 18:13
- Categoría: Reflexión
- Lecturas: 23
Comentarios2
linda reflexión muybueno
No absurdo da vida, há sempre mais do que uma centelha de verdade.
Saludos
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