Justiça... Versus, Injustiçada

J. Carlos

 

JUSTIÇA… VERSUS,  INJUSTIÇADA

 

Vendo lá ao longe o velho juiz no banco sentado,

Fui-me aproximando e sentei-me a seu lado,

Com a ideia de manter-mos uma amena cavaqueira…

E como conversa puxa conversa, do mal do país se falou,

Principalmente da justiça, que nunca mais por cá morou,

E voltar-se por cá a ver… não parece haver maneira.

 

Pois as sementes, a democracia politica cedo as queimou,

Aos juízes, com chorudas reformas logo a politica os puxou,

E aos novos deram processo de pobre para juiz nem pensar...

E como por cá, a politica, é que no país vai mandando,

Se pelo processo do rico o tempo vai lentamente passando,

Os dos pobres são logo despachados, para as casas penhorar.

 

E neste país de brandos costumes e gente que até é pacata,

O tempo cá vai correndo, esperando-se melhores dias…

Sempre a ver quando é que o sistema, ao pobre logo ataca,

E ao rico dá bons negócios p’ra aumentar as suas economias.

 

( J. Carlos – Janeiro 2012 )

https://plus.google.com/u/0/collection/kAoOnB

  • Autor: J. Carlos (Seudónimo) (Offline Offline)
  • Publicado: 22 de febrero de 2012 a las 08:22
  • Comentario del autor sobre el poema: ... as coisas tristes desta sociedade.
  • Categoría: Reflexión
  • Lecturas: 126
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Comentarios2

  • zza

    Muito boa critica-a em teu poema
    neste mundo tão desigual
    sempre uns seguem sendo ricos e mas ricos
    e os outros que são muitos pobres ou mas pobres
    asi a economia esteja melhor

    muito obrigada amigo
    meu portugues é pobre tambien
    um abraço

    ZZa

    • J. Carlos

      Estimada ZZa Muito Obrigado por vir ler e comentar este meu simples poema.
      Eu tenho uma certa dificuldade em publicar mais poemas pois compreendo que a maioria dos leitores são de língua espanhola que eu entendo mas... não escrevo.
      Envio-lhe o meu Fraterno abraço... cá deste lado do mar
      J. Carlos

    • J. Carlos

      Estimada ZZa Muito Obrigado por vir ler e comentar este meu simples poema.
      Eu tenho uma certa dificuldade em publicar mais poemas pois compreendo que a maioria dos leitores são de língua espanhola que eu entendo mas... não escrevo.
      Envio-lhe o meu Fraterno abraço... cá deste lado do mar
      J. Carlos



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