marco R.

Era uma voz (poema en portugués)

Era uma voz que várias fazia.
Gravador de áreas que tudo reverbera

Confusão fera de sons macia.
Onde rosto de nuvem é quem impera

Do outro lado da esquina,
Impaciente senhora manjava fina.
Sonhava com as próprias mãos,
(que não eram macias)
e marcavam melhor o chão

As lanças de Cruz e Souza, armas de guerra
que feriam a frágil \"alma pura\",
nas mão dessa senhora eram agulha,
e sua alma tecido de terra.