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Brumaire esquecido.

 

 

Separaçāo que me ofendes de indecisa e demorada.
Há quem nunca se queira separar de nada, 
Gente que guarda o ursinho para emprestar ao neto.
O desquite de nós mesmos afunda-nos na urgência

De proteger os sentimentos antigos.

 

Como fazer o upgrade para Jelly bean e  ter um gingerbread

Guardado no quarto que não me quero outrar.

 

Em 1789 a separaçāo foi dificil e ainda hoje dura. 

Só nos oitocentos tardios o momento solidariedade

se cantou na internacional, enquanto que o Brumaire,

Tantas intenções feitas calendário, só o 18 mudou o cenário.

 

As dores da separaçāo existem porque o hábito é uma segunda natureza.
Separar o trigo do joio embeded na subjetiva resistência à mudança.
Eloquência é concorrente com senso comum, prudência e sapiência.
Social e pessoalmente difícil. Revoluções e remodelações governamentais,


Assembleias gerais, associações de pais, clubes e casas do povo. 

Parcerias e sociedades, loteria da mesa cinco, bingo e pior com a pinga. 

Mães e Pais, maridos e cachorros. 

Babás. Rapidinhas aditivas. 

 

Adição a um tipo particular de melancolia.


Tudo faz falta ainda que nada disso.
Quero aprender a escrever com princípio, meio e fim. 
Fico por aqui senão aumenta a mentira e a ilusão.

 

A ilusão é um mecanismo de protecção.
Melhor cairmos fora desta terra de tontos de tanto rodar de cabeça para baixo!