A cabeça às vezes dói sem diagnóstico 
 a boca cala sem razão e emudece
 o dedo, não desenha palavras desejadas
 caminhos obscuros que o corpo tece. 
 Corpo, energia suporta o todo,
 porta que abre mas nem sempre,
 caindo a maladie como um desiquilíbrio
 perdendo-se o sujeito no entre. 
 Entre emoções, entre pulmão e infecão
 é tão grande a medicina que ela mesma
 se reconhece menor que uma enchaqueca. 
Entre dores e alegrias. 
 A razão de garatafunhar arrazoados de desprezível qualidade,
sem qualquer propriedade, isso é o mistério da futilidade.
Saudade de mim quando funcionava.